O "pouca sorte"

Era uma vez um cão chamado pouca sorte. o pouca sorte era um cão um pouco atrevido, que gostava de assustar as pessoas que passavam à sua porta, incluindo o António.
António era um rapaz traquinas, filho de gente humilde, que trabalhava no campo.
Um dia ia o pouca sorte com o seu dono, no final de um dia de trabalho, a caminho de sua casa. O dono meio adormecido sentado na sua burra, com um machado no seu colo, e o pouca sorte a pé ao seu lado. Claro!
A burra, to;toc;toc, e o pouca sorte a seu lado, tictictictictic. Quando de repente, vem uma pedra sabe-se lá de onde, que acerta em cheio no nariz do pouca sorte. Coitadinho!
-Hein;hein;hein;hein.- fazia o pouca sorte. O dono meio vaca perdida no meio do milho, solta um berro:
-Ah filho dum raio! Que é que se passa?! Qu`é c`anda aí?
-Pouca sorte, pouca sorte! Mas que raio se passa com o bicho?!- Barafustava o dono.
-Se eu apanho o filho da p... mando-lhe com o machado nos cornos!
Agora pergunto: o que terá passado pela cabeça do pouca sorte? Será que ele soube, porque levou a pedrada? Eu sei porquê, agora espero que esta historia verdadeira, sirva de lição para todos nós! Não faças mal ao teu vizinho, que o mal vem pelo caminho!
Ele nunca sonhou quem foi! Eu sei quem foi, mas não digo! Não se deve acusar ninguém sem saber a certeza.
Ficou então o pouca sorte com o nome bem merecido!